Os representantes do Comando Nacional de Mobilização e Negociação da FENTECT (CNMN) se reuniram nesta quinta-feira (30) para finalmente assinar o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) que ficará vigente até julho de 2019. O encontro entre as partes aconteceu no Tribunal Superior do Trabalho, em audiência presidida pelo vice-presidente, o ministro Renato de Lacerda Paiva.
O documento traz a manutenção das cláusulas do ACT anterior, além do reajuste salarial baseado no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), cuja alíquota está em 3,61%. O reajuste relativo ao mês de agosto será inserido na folha de setembro. A empresa enviou na manhã de quarta-feira (29) uma petição ao tribunal, na qual afirmou que aceitava assinar o documento conforme aprovado nas assembleias dos sindicatos.
Para o secretário-geral da FENTECT, José Rivaldo da Silva, apesar de não ser o ideal, o acordo reforça a vontade dos trabalhadores. “Não era o melhor sob ponto de vista de reajuste, mas foi o acordo possível e os trabalhadores compreenderam isso de uma forma muito responsável”, resumiu. Rivaldo ainda destacou que a mediação do Tribunal foi fundamental para o prosseguimento da negociação.
Ainda na incerteza
Apesar da redação estar mantida, o plano de saúde não entrou em discussão neste Acordo. Há no documento a ressalva na cláusula n° 28 do antigo ACT, que se refere à assistência médica dos ecetistas. A redação do item seguiu decisão do Tribunal proferida no mês de março. Ainda assim, o tema foi defendido pela FENTECT.
Durante a audiência, a representação dos Correios afirmou que, se o plano de saúde continuasse do jeito que estava, a empresa deixaria de existir. José Rivaldo cobrou o bom senso por parte da direção da ECT, pois o compartilhamento do plano de saúde do jeito que é praticado inviabiliza o orçamento dos trabalhadores. O benefício ainda será avaliado, pois há processos de embargo correndo no Tribunal.
Fonte: FENTECT
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